O governo brasileiro já trabalha com um cenário de "surto" de importações de veículos mexicanos, nos próximos 12 meses, como resultado do fim do acordo automotivo com o parceiro. Isso porque as empresas devem aproveitar o período de carência do acordo para importarem o que puderem. Ao sinalizar o fim do acerto, o Brasil deve considerar apenas 12, e não 14 meses, para interromper as importações do México com isenções de impostos, como o de importação e, mais importante, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja alíquota foi elevada em 30 pontos percentuais no ano passado. A redução do tempo se dá porque o Brasil considera os dois últimos meses de negociações como parte do período de carência. (Brasil Econômico)