Diante da ordem da presidente Dilma Rousseff de turbinar a nova política industrial, a equipe econômica passou o fim de semana estudando a possibilidade de incluir uma desoneração setorial da folha de pagamento das empresas no pacote. Como não há consenso entre os ministérios da Fazenda e da Previdência sobre uma desoneração generalizada, a ideia é usar em outros segmentos da economia o modelo já existente para as empresas exportadoras de software e de serviços de Tecnologia de Informação – que pagam uma contribuição previdenciária mais baixa. Existe a possibilidade de dar um alívio ao setor de software como um todo, por exemplo. Em 2009, o governo baixou de 20% para 10% o percentual da contribuição ao INSS que incide sobre a folha para os exportadores de software e serviços de TI. O benefício, válido por cinco anos, significou uma renúncia fiscal de R$120 milhões. (O Globo)