O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou o relatório de receitas e despesas do orçamento deste ano, relativo ao terceiro bimestre, e informou, no documento, que decidiu não liberar mais gastos para os Ministérios. No relatório, o governo informou que a estimativa de receita líquida subiu R$ 3,86 bilhões. Entretanto, também foi elevada em R$ 1,49 bilhão a previsão de gastos obrigatórios, assim como a expectativa de déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) avançou em R$ 500 milhões. Também foram destinados R$ 1,75 bilhão para créditos extraordinários. O governo lembrou o compromisso, assumido no início deste ano, de efetuar o corte de R$ 50,66 bilhões. Ao não liberar novos gastos, o governo sinaliza que o esforço de conter gastos públicos está mantido. Na última revisão do orçamento, feita em maio, o Ministério do Planejamento comunicou que também não foram liberadas novas despesas. (G1)