O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira(25) que não descartou a hipótese de fazer a desoneração da folha de pagamento das empresas.
Segundo ele, essa medida ainda não foi adotada devido à diminuição da arrecadação nos últimos anos. Primeiro por causa da extinção da CPMF e segundo devido à crise financeira internacional. Ou seja, outras questões foram priorizadas em determinados setores que poderiam estimular o consumo. "Mas no ano que vem, se houver uma recuperação da arrecadação, ainda tenho esse projeto de reduzir o custo da folha de pagamento", afirmou o Mantega.
Para o ministro, a medida estimularia a produção do país porque todos os setores se beneficiariam e aumentariam a competitividade. "Mas não temos condições fiscais para fazer isso agora", justificou o ministro destacando que a cada 1% de desoneração na folha de pagamento custaria ao governo menos R$ 4 bilhões.
Mantega ainda ressaltou as metas do governo para 2010: retomar a meta de superávit primário de 3,3% do PIB.