O governo já tem "contratado" para 2012 um impulso fiscal extra que vai variar entre R$ 65 bilhões e R$ 83 bilhões. A estimativa é de Mansueto Almeida, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele observa que, no atual quadro de crise internacional, a presidente Dilma Rousseff e sua equipe econômica indicaram uma posição de maior austeridade fiscal, em que qualquer impulso à economia será feito com corte de juros, e não com aumento de gasto público. O problema, para Almeida, é que, após a breve freada deste ano, a trajetória de forte expansão fiscal será retomada em 2012. (O Estado de S.Paulo)