O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu ontem fixar a meta de inflação de 2013 em 4,5% com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, como adiantou O GLOBO em maio. Assim, o governo repete a meta pelo nono ano seguido. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, ressaltou que a equipe econômica fixou a meta de 2013 levando em consideração as incertezas do mercado internacional e pela necessidade de o país crescer de forma sustentada nos próximos anos: – O objetivo é garantir o controle inflacionário e dar a flexibilidade necessária para a política monetária, para manter o potencial produtivo da economia diante das incertezas do mercado internacional. Entre essas incertezas está o comportamento dos preços de commodities, especialmente o petróleo. No mercado interno, a inflação deve fechar o ano acima da meta, mas dentro da banda, o que ocorre desde 2005. Para analistas, uma eventual discussão sobre redução da meta só será possível após 2014: – O cenário atual de inflação não é confortável – resumiu o economista-chefe da Máxima Asset Management, Elson Teles. (O Globo)