Mesmo diante dos estudos na área econômica para fechar o valor do corte (ou contingenciamento) no Orçamento de 2011, o governo Dilma Rousseff começará a desarmar uma bomba que caiu em seu colo: o pagamento das emendas parlamentares de 2010. Parlamentares da base aliada, sobretudo do PMDB, têm reclamado que o Palácio do Planalto pagou muito pouco das emendas em 2010; a execução teria ficado em menos de 50%, deixando deputados e senadores com discurso vazio. Para conter a rebelião, o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, telefonou para sua colega do Planejamento, Miriam Belchior, pedindo que ela providencie um levantamento sobre o estágio dessas emendas. Luiz Sérgio quer saber quantas estão empenhadas, quantas foram pagas, em que etapa está o projeto a ser beneficiado pelas emendas e o montante a ser liberado.