O governo prefere esperar os dados de inflação do mês de agosto, que serão divulgados mês que vem, antes de decidir sobre cortes nos juros. Se ficar comprovado o recuo dos preços, como apostam Banco Central e Ministério da Fazenda, haverá espaço para redução da taxa Selic. Analistas acreditam que uma desaceleração da economia no segundo trimestre, cujo resultado sai no início de setembro, também pode levar o BC a cortar juros na reunião seguinte. O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação brasileira, deu um alívio no mês passado e pode permitir cortes nos juros ainda neste ano, avaliou o deputado Claudio Puty (PT-PA), presidente da Comissão de Finanças, Tributação e Controle da Câmara. (O Estado de S.Paulo)