A corrida pela vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) começa oficialmente hoje, com o pedido de aposentadoria do ex-presidente do órgão Ubiratan Aguiar e a volta do Congresso ao trabalho. Uma preocupação a mais para o Planalto, que passou os últimos dois anos se queixando dos rigores da administração de Aguiar – ex-deputado tucano – e vê os partidos governistas divididos em uma dezena de candidaturas – o que abre espaço para uma nova investida da oposição no TCU. Câmara e Senado se alternam na indicação de seis das nove vagas de ministro do TCU – as outras três são escolhidas pelo presidente da República – e agora é a vez de um deputado ganhar o posto. A novidade desta eleição é que, na esteira do escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes, a União dos Auditores Federais de Controle Externo (Auditar), com o apoio de entidades civis como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Movimento Ficha Limpa, entrou na disputa. (O Estado de S.Paulo)