O governo federal vai subsidiar o trem-bala, caso o custo da futura concessionária, responsável pelas obras de infraestrutura, supere o preço pago pela operadora do negócio. "A União é fiadora dessa equação e vai assumir o risco", afirmou Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que conduz o negócio do trem de alta velocidade que ligará Rio, São Paulo e Campinas. "Alguém tem de entrar bancando, e pode ser a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav), como representante do Poder Público", completou Figueiredo. A nova estatal teve sua criação autorizada por lei e assumirá riscos maiores na operação, conforme antecipou o Estado na semana passada. "Se a conta não fechar, tem de ter subsídio", reiterou. O dinheiro sairia do Tesouro. (O Estado de S.Paulo)