Com a promessa de não adiar novamente o leilão, marcado para o dia 29 de julho, nem mudar o modelo de licitação, o governo cedeu às demandas da iniciativa privada no projeto do trem-bala e vai fazer algumas alterações no edital para garantir a participação do maior número possível de empresas na disputa. Deve ser aberta a possibilidade de não transferência imediata de tecnologia para o país e de mais flexibilidade ao traçado da linha. Alterar o traçado da linha pode ter implicações sobre os custos do grupo vencedor, tendo em vista o fato de que a ligação entre Rio, no nível do mar, e São Paulo, a 750 metros, terá de passar por uma longa serra e exigirá desvios e construções de túneis. (O Globo)