Com cidades relativamente pequenas, repletas de prédios baixos e jardins bem cuidados – um cenário semelhante aos campi das universidades que caracterizam a região -, o Vale do Silício não se parece nada com os grandes centros urbanos onde se concentra a maioria das empresas novatas de tecnologia e internet do Brasil. Mas o mesmo dinheiro que ajudou a criar algumas das principais forças do Vale, como o Google e o Facebook, começa a irrigar as "startups" brasileiras, dando aos empreendedores nacionais a chance de sonhar em ser o próximo Larry Page ou Mark Zuckerberg. Os fundos da Califórnia começaram a avaliar as companhias brasileiras em 2008, mas os aportes tornaram-se mais comuns a partir do ano passado. Sete grupos destacam-se nesse novo cenário: Redpoint Ventures, BV Capital, Flybridge Capital Partners, Accel Partners, Tiger Global Management, Venture Capital Group e 500Startups. (Valor Econômico)