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Fim do imposto sindical divide as centrais

A disputa por um bolo bilionário promete pôr as centrais sindicais em rota de colisão. Sindicalistas da Central única dos Trabalhadores (CUT) vão amanhã à Avenida Paulista ouvir a opinião dos trabalhadores sobre o imposto sindical. A ação é parte da campanha que a maior central sindical do país – com cerca de 22 milhões de filiados em 2.191 sindicatos – lançou no fim do mês passado para defender o fim do recolhimento do tributo. Ele é descontado todos os anos (sempre em março) dos salários dos contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), independentemente de o trabalhador ser associado ou não ao sindicato da categoria, e equivale a um dia de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho, no ano passado essa mordida compulsória chegou a R$ 2,4 bilhões. A Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), que representam juntas cerca de 18,5 milhões de sindicalizados, já se manifestaram contra a proposta da CUT, com o argumento de que o fim do desconto compulsório do tributo enfraqueceria os sindicatos e só interessaria às empresas. (O Globo)