O coordenador do índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas, Paulo Picchetti, continua com a previsão de 0,35% para o fechamento do indicador em junho, taxa praticamente igual à verificada no início do mês (0,36%). O economista, contudo, não descarta uma possível deflação no fim de junho. "Há chances de haver deflação, mas está tudo apoiado no grupo de alimentos in natura", pondera. Picchetti destaca que esse grupo – que inclui hortaliças, legumes e frutas – foi o grande responsável pela atual desaceleração no item alimentação, que recuou de 0,47% para 0,25% entre a última semana de maio e a primeira de junho. A volatilidade desses itens, que estão sujeitos a questões climáticas, dificultam previsões para o fim do mês, diz o coordenador. (Valor Econômico)