Investimentos em empresas que registraram prejuízo e atrasos na finalização de obras consumiram boa parte da rentabilidade do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) no ano passado. No balanço do primeiro semestre de 2011, o último disponível, das 15 empresas onde o FI-FGTS tinha participação acionária, dez tiveram prejuízos contábeis. Entre os impactos negativos está o prejuízo de R$ 177,4 milhões da Celpa, distribuidora de energia elétrica do Pará, nas contas do grupo Rede Energia, controlador da concessionária, e por sua vez no FI-FGTS, que detém participação no negócio. Pelo menos dois investimentos feitos pelo FI adiaram novamente a data de início de operação comercial – as usinas paulistas Queluz e Lavrinhas. (Valor Econômico)