A falta de acordo entre os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Bernardo Ariston (PMDB-RJ), presidente da Comissão de Minas e Energia, pode atrasar a definição do marco regulatório do petróleo da camada pré-sal. Isso porque Jardim apresentou requerimento pedindo a criação de uma comissão especial para discutir o assunto. Chegou-se a cogitar que Arlindo Chinaglia (PT-SP), ex-presidente da Câmara, presidiria o colegiado. Mas a iniciativa desagrada Ariston, que pretende criar uma subcomissão, no âmbito da própria Comissão de Minas. De um lado, a bancada peemedebista carioca não quer abrir mão de ficar com as luzes da glória do pré-sal. Em contrapartida, Jardim utiliza todas as munições das quais dispõe para descentralizar o processo. A disputa mostra que o Congresso está longe de uma definição sobre o tema.