Mesmo que o embargo atual seja suspenso neste ano, como Brasília espera, as exportações de carne para a Rússia podem enfrentar uma nova barreira a partir de janeiro, quando a união aduaneira formada por Rússia, Cazaquistão e Belarus passa a exigir um atestado único de sanidade. Cargas que não tiverem o documento não poderão ser embarcadas e o Ministério da Agricultura admite que o país não tem condição de se adequar no prazo. As exportações para os EUA também têm problemas, já que os carregamentos brasileiros continuam a apresentar resíduos de medicamento em nível inadequado. Para resolver a questão, o governo quer endurecer as regras para o setor veterinário. (Valor Econômico)