Em 2020, quase 70% dos gaúchos pertencerão à classe C, com renda para gastar em produtos diferentes, valorizar bens duráveis e adquirir mais serviços. A estimativa é do estudo O Novo Cenário Socioeconômico e seu Impacto sobre os Negócios, divulgado ontem pela Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado (Fecomércio-RS), com projeções sobre o consumidor gaúcho e os setores envolvidos ao longo da próxima década. Elaborada a partir de dados do IBGE, a projeção da Fecomércio-RS aponta uma mudança na pirâmide social do Estado. A renda familiar per capita no Rio Grande do Sul deve aumentar, em média, 3,5% ao ano. Com a ascensão da faixa mais pobre, em 2013, as classes A e B somadas já serão mais volumosas do que as D e E juntas. Abrangendo 7,8 milhões de gaúchos, a classe C deverá representar 68% dos habitantes do Estado – em 2010, eram 61%, e em 2001, 51%. Assim, em 2020 as classes A, B e C terão praticamente a totalidade do poder de compra das famílias gaúchas. (Zero Hora)