O Ministério do Trabalho e Emprego deve revisar, até a próxima semana, a estimativa de criação de 3 milhões de novos empregos formais este ano. "A tendência é que não seja tão bom quanto a gente esperava. Vai ficar um pouquinho menos", disse, no Rio de Janeiro, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele atribui a situação do mercado brasileiro aos efeitos da crise mundial e à concorrência dos produtos importados na área da indústria. "Acho correta a decisão do Banco Central de baixar a taxa de juros. Temos, cada vez mais, que continuar neste ritmo e trazer benefícios para a indústria nacional, incentivos fiscais, desonerações e cuidar da concorrência desleal que temos com produtos importados." Mesmo diante do cenário de expectativa de revisão do número de empregos formais, o ministro calcula que agosto terá resultado superior a julho deste ano. Lupi acredita que o saldo de empregos formais no mês passado deve ficar em cerca de 200 mil postos. (Agência Brasil)