O craque americano Clint Dempsey
O New York Times está fazendo uma ampla cobertura da Copa do Mundo, com riqueza de recursos gráficos, textos densos e uma equipe especializada. O bom desempenho da seleção dos Estados Unidos e a força da numerosa torcida que viajou para o Brasil e vibra como se fossem de latino-americanos ou europeus, justifica o investimento. Ganharam de Gana e empataram com Portugal de Cristiano Ronaldo, o maior jogador do mundo. Amanhã disputam a classificação para as oitavas com a Alemanha. A TV Globo mostrou cenas impressionantes das manifestações dos americanos em Manaus, todos fantasiados, pintados e gritando frases “guerreiras” para incentivar o time.
O futebol já é o terceiro esporte na preferência deles, depois do futebol americano, aquele da bola oval, o mais popular, e do beisebol. A partida EUA X Portugal teve a maior audiência da TV, superior às finais de beisebol. O fenômeno deve-se às temporadas de craques como Beckenbauer e Pelé, entre outros, que na década de 70 jogaram no Cosmos, a primeira grande equipe americana a tratar o futebol como empreendimento. Também contribuiu a prática do esporte nas escolas do curso básico e nos campi das universidades por parte da geração que hoje tem trinta anos.