O Equador avança em direção a um plebiscito que visa introduzir reformas no sistema judicial, uma iniciativa do presidente Rafael Correa, que reaviva a polêmica em torno de seu projeto de mudanças no país, que sofre resistência de partidos tradicionais e outros setores.
Segundo a agência Ansa, dois aspectos da proposta são os mais controversos: uma mudança no sistema de nomeação de juízes e a possibilidade de ampliação da prisão preventiva de acusados, ou seja, o tempo de detenção de pessoas que não tem uma condenação certa.
De acordo com o governo, essas reformas são necessárias por que o sistema atual não é eficiente na luta contra a falta de segurança, que segundo pesquisas, está entre as principais preocupações da população. Os membros da oposição respondem dizendo que o presidente visa manipular a justiça e concentrar o poder.
O executivo diz que o país esperou muito pela reforma, mais de dois anos desde a vigência da nova Constituição em 2008, e que as mudanças tem que ser impulsionada agora.
Fonte: Ansa