O governo do Equador negou-se a reconhecer a autoridade do Conselho Nacional de Transição (CNT) na Líbia, argumentando que o órgão foi constituído com base em uma "intervenção estrangeira" no conflito contra o governo de Muammar Kadafi.
Segundo a agência Ansa, o chanceler Ricardo Patiño assinalou que o Equador ainda esperará o desenrolar dos acontecimentos no futuro para tomar alguma decisão de nível diplomático com relação aos rebeldes líbios.
Ele também reivindicou mudanças dentro da Organização das Nações Unidas (ONU), principalmente quanto à constituição e aos poderes do Conselho de Segurança (CS), que aprovou em março a zona de exclusão aérea sobre o território líbio que levou à ação militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no país.
O governo de Rafael Correa não é o único na América Latina a não reconhecer o CNT como interlocutor válido da Líbia. Pelo contrário, a maior parte das nações da região não reconheceu formalmente o conselho, apenas Panamá e Colômbia fizeram-no.