Diversas organizações políticas abriram a campanha pelo “Sim”, proposta defendida pelo governo no referendo do dia 7 de maio, e o “Não”, de iniciativa da oposição. A consulta popular objetiva reorganizar o sistema judiciário.
A Aliança País (AP), movimento do presidente do Equador, Rafael Correa, iniciou a campanha em Quito, enquanto a oposição optou pelas províncias menores.
Em uma grande manifestação realizada na abertura de campanha, Correa defendeu a consulta e alertou sobre o suposto interesse da oposição em confundir a população sobre os objetivos da consulta.
O presidente esteve acompanhado de seus principais colaboradores: Fernando Cordero (presidente da Assembleia Nacional), Doris Solis (ministra coordenadora de Política), Gustavo Baroja (prefeito da província de Pichincha) e Augusto Barrera (prefeito de Quito), entre outros.
Um dos líderes da campanha de oposição é o Partido Sociedade Patriótica (PSP), do ex-presidente Lúcio Gutiérrez, que mencionou a insegurança cidadã e a suposta corrupção no entorno de Correa como razões para votar no Não.
Transformar o sistema judicial, coibir o enriquecimento privado ilícito, proibir jogos de azar e a matança de animais por diversão, restringir os negócios de banqueiros e os donos de meios de comunicação, e regular a imprensa formam parte do questionário do referendo.