Uma das propostas de desoneração da folha de pagamento avaliadas pelo governo prevê um alívio tributário de R$50 bilhões aos empregadores ao longo dos próximos três a quatro anos, informa O Globo. O benefício – um dos principais pleitos do setor produtivo – começaria já em 2011, com a redução de dois pontos percentuais no recolhimento para o INSS, hoje em 20%, e a extinção imediata de dois tributos, o salário-educação (2,5%) e o adicional de 0,2% a favor do Incra. Nos anos seguintes, a contribuição patronal para a Previdência continuaria caindo, até 14%. Ainda não há um modelo de desoneração fechado. Porém, já é consenso na equipe econômica que o benefício não virá de graça. Ou seja, o governo deve mesmo criar um imposto novo ou alíquotas novas para compensar as perdas. A ideia é, na prática, dar uma maior eficiência ao sistema tributário, que penaliza os empregadores por incidir diretamente sobre a folha, que é um custo fixo.