As concessionárias de energia estão voltando as atenções para a criação de empresas de fibra óptica para incrementar o caixa e diversificar seus negócios. A CPFL, por exemplo, que, além de São Paulo, atua também em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, quer lançar uma unidade com esse foco até 2014. A mineira Cemig, que já está nesse ramo há algum tempo, vai ampliar a cobertura de sua rede de infraestrutura para 14 Estados. A corrida das elétricas por infraestrutura de telecomunicações tem história. A AES Eletropaulo recebeu R$ 1,6 bilhão com a venda da sua empresa de fibra ótica, a Atimus, para a TIM, em agosto deste ano. A operação despertou o apetite das concessionárias de energia para esse tipo de negócio e intensificou o assédio das empresas de telecomunicações sobre as elétricas.
(O Estado de S.Paulo)