Grandes empresas brasileiras estão investindo na expansão do poder aquisitivo da classe D. Com uma renda familiar mensal que varia de R$ 705 a R$ 1.126, que aumentou nada menos que 50% entre 2003 e 2009, esse crescimento arrastou para o mercado consumidor um exército de cerca de 45 milhões de pessoas de hábitos ainda pouco conhecidos por comércio e indústria. As empresas custaram a perceber o que poderia representar esse consumidor de menor renda, sedento por novidades, e agora buscam recuperar o tempo perdido. Concentraram equipes inteiras em pesquisas sobre seus hábitos de consumo, inclusive instalando funcionários em favelas e cidades pequenas para entender as necessidades do novo alvo.