Há quem diga que a saída do exército americano do Iraque vai aumentar a insegurança na região. No entanto, isso não parece preocupar as empresas de vários lugares no mundo, que já disputam assento como fornecedores de produtos e serviços para a reconstrução do país. Nesta lista estão incluídas algumas operações brasileiras, como Andrade Gutierrez, Odebrecht e Volkswagen. De olho nas oportunidades da área de infraestrutura e exportação de produtos, essas indústrias já pediram autorização para começar a t rabalhar no país, segundo apurou o BRASIL ECONôMICO. O B rasil ainda não figura entre os maiores fornecedores do Iraque .Mas vem galgando uma posição sustentável para reverter a balança de exportação, que, mesmo em épocas de guerra, sempre pendeu para o lado iraquiano, por conta da venda de petróleo ao Brasil. Atualmente, dados do Ministério do Desenvolvimento, mostram que as exportações diretas são quase um terço das importações do país. Segundo dados da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Ira- que, no entanto, as vendas diretas do Brasil ao Iraque registraram de janeiro a novembro deste ano um faturamento de US$ 361,3 milhões, ante US$ 350,6 milhões de exportações indiretas, ou seja, feita por intermédio de importadores sediados em outros países como Kuwait, Turquia, Jordânia, Síria, Emirados árabes Unidos, entre outros. "Essa é a primeira vez na história recente das relações comerciais entre os dois países que isso acontece", conta Jalal Chaya, vice-presidente da câmara de comércio. (Brasil Econômico)