O chamado baixo clero da base parlamentar governista no Congresso, que ameaçou contrariar a orientação do Palácio do Planalto durante a votação do novo Código Florestal, mantém a postura de "rebelião" para a próxima semana, quando será retomada a discussão. Os motivos continuam a ser a falta de pagamento de R$ 15,5 bilhões de "restos a pagar" (sobras de orçamentos anteriores), onde estão incluídas as emendas paroquiais, e as mágoas com as nomeações para o segundo escalão do governo. O clima de insatisfação permanece. E os líderes de PMDB, PT, PR, PTB e PP vão discutir esses temas, na segunda-feira à tarde, em reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Na terça, quando está marcada a votação do novo código, será a vez de levar as queixas e alertas sobre os "restos a pagar" ao ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio. (Valor Econômico)