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Em dia de Santo Antonio, valei-me São Dida!

Mais uma vez conseguimos vencer em uma estréia. Foi uma vitória magra. Mas muito importante. Praticamente nos coloca a uma vitória das oitavas. É importante também por dar motivação ao time e nos colocar no mesmo patamar das demais seleções favoritas que estrearam com vitória. Como Argentina, Itália, Inglaterra e Alemanha.
Como esperado, o jogo foi muito difícil e tenso. A Croácia é uma seleção experiente. Especialmente forte na marcação e com um sentido de jogo coletivo bastante evidente. Ainda bem que falta qualidade individual aos croatas. Bastou ver como as suas finalizações eram imprecisas. O jogo serve de alerta para Parreira. Ronaldo se mostrou totalmente fora de forma. Outro ponto é a excessiva dependência do time em relação a Ronaldinho Gaúcho. Parece que o time só sabe jogar com ele. Em relação a nossa defesa, ficamos expostos algumas vezes.
A vantagem parcial construída no primeiro tempo foi merecida. A Croácia quase não ameaçou o Brasil. Nossa seleção chutou nove vezes ao gol. Sendo cinco com algum perigo. Nosso adversário chutou apenas quatro vezes ao gol.Todas errados e sem perigo. Jogamos bem os primeiros quinze minutos. Depois foram 15 minutos de equilíbrio. A saída do capitão Kovac, aos 40 minutos, desarmou a marcação croata. Aos 43, em um rápido contra-ataque, Kaká mostrou seu talento e marcou. A vitória no primeiro tempo foi merecida.
No segundo tempo, São Dida nos salvou. A Croácia podia ter conseguido o empate. Por três vezes, os croatas quase marcaram. Parreira demorou a substituir Ronaldo. A entrada de Robinho deu mais gás ao time. Mas, faltou força para vencer a forte marcação croata e ampliar o marcador.
Além de Dida, destaco Juan sempre seguro e Kaká. Mostrou-se incansável em fazer a ligação do meio-campo com o ataque e ainda marcou o nosso gol. Está confirmando as expectativas de que pode ser o grande destaque da Copa. No final das contas, o que importa é a vitória. São três pontos no bolso. Vencemos a mais difícil seleção do nosso grupo. Jogamos com seriedade, marcamos um gol, não tomamos nenhum e, sobretudo, controlamos o nervosismo da estréia.