Uma das grandes críticas dos partidos aliados ao governo Lula é que os ministros não tinham poderes para nomear cargos estratégicos dentro do seu próprio ministério. Por isso eles eram chamados de “Rainha da Inglaterra”. Apesar do cargo, não tinham poder algum. E ainda eram freqüentemente desautorizados por seus subordinados.
Assim, uma das exigências dos partidos da base aliada para o segundo mandato de Lula é que os ministérios lhes sejam dados de “porteira fechada”, ou seja, carta-branca para nomear quem quiser.
Parece que o presidente Lula está mesmo disposto a aceitar a reivindicação da base. A demonstração disso pôde ser vista no Ministério da Cultura.
Gilberto Gil (PV) demitiu o presidente da Funarte, Antonio Grassi, e o secretário de Articulação Institucional, Mácrio Meira. Ambos são ligados ao PT.
Também não deixa de ser uma sinalização concreta da permanência de Gil na pasta.