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Dilma quer pouso suave da economia e defende Banco Central

Dois dias depois de o Banco Central anunciar o quinto aumento da taxa básica de juros (Selic), de 12,25% para 12,50% ao ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou que há uma determinação do governo em não forçar demais a mão do aperto monetário para controlar a inflação num curto espaço de tempo. Segundo a presidente, sua administração não correrá o risco de levar o país a uma taxa de "crescimento zero" para derrubar a inflação, pois os prejuízos seriam danosos, como já ficou claro em outras oportunidades. "Queremos um pouso suave da economia, com a inflação convergindo para as metas dentro de um horizonte possível", disse a um grupo de cinco jornalistas. Ele não permitiu fotos nem gravação.  Para a presidente, a prioridade é garantir um crescimento razoável – entre 4% e 4,5%, pelas contas de seus assessores – de forma que o Brasil continue criando empregos e reduzindo as desigualdades sociais. Sobre as constantes declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, de que o compromisso é de que a inflação caminhe para o centro da meta, de 4,5%, até o fim de 2012, ela destacou que a instituição está fazendo um bom trabalho. "Além dos juros, o BC vem adotando medidas prudenciais para conter a inflação. Mas não faremos sacrifícios muito grandes", assinalou. (Carreioweb.com)