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Dilma pede fim do pessimismo

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A presidente Dilma aproveitou a sabatina com empresários reunidos na Confederação Nacional da Indústria (CNI) para dissipar o pessimismo propagado por setores que, segundo ela, tentam influenciar os rumos da eleição. “Expectativas pessimistas bloqueiam as realizações”, disse a presidente. Segundo ela, o ambiente econômico está contaminado por diversas previsões negativas, entre elas as de “tempestade perfeita”, em que tudo vai dar errado, a exemplo do receio quanto à realização da Copa do Mundo e as avaliações de que o Brasil teria racionamento de energia. “Essas profecias não se realizaram nem se realizarão”, afirmou.
A presidente negou que haja descontrole da política econômica e lançou mão de toda a habilidade política para mandar uma mensagem positiva ao setor industrial, o mais castigado pelas dificuldades econômicas dos últimos anos. A maior expectativa dos empresários não foi satisfeita:  a antecipação das principais linhas do programa de governo no caso de reeleição e as respectivas correções de rumo. Dilma afagou a plateia ao afirmar: “Não se iludam: nós nos gostamos. A pior coisa que pode acontecer com um Estado e com os empresários é ficar pessimista”. Segundo ela, forçar a realização dessas profecias pessimistas em período pré-eleitoral tem forte componente político.
“Vamos entrar em um novo ciclo porque criamos as bases (para isso).” Questionada se o Brasil veria no ano que vem um “tarifaço” nas contas de energia e gasolina, a presidente afirmou que a questão é “prima-irmã” das previsões pessimistas: “Pregar esse tarifaço é para assustar as pessoas e as empresas.” Dilma repetiu que o País tem hoje uma situação macroeconômica que lhe permite debelar adversidades, pois, segundo ela, o Brasil tem reservas de U$ 379 bilhões, enquanto o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha U$ 37 bilhões.