Foi nos novos investimentos – inclusive do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – o primeiro impacto do ajuste fiscal anunciado pelo governo Dilma Rousseff. Os Ministérios dos Transportes, da Educação e da Saúde, por exemplo, não deram nem o primeiro passo na execução dos gastos do PAC autorizados para 2011 até a última quarta-feira. Por ora, o governo tem se limitado a pagar as contas pendentes do governo Lula. Análise de dados do Tesouro Nacional, pesquisados pela ONG Contas Abertas a pedido do Estado, mostra que resta quase intocado o orçamento de R$ 40 bilhões do PAC para este ano, com projetos que vão de rodovias à construção de Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs prometidas na campanha.