Sob intensa pressão do PT paulista e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), logo após a demissão de Antonio Palocci da Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu e passou a trabalhar intensamente nos bastidores da política para debelar crises. Nos últimos 10 dias, Dilma fez mais política do que nos cinco primeiros meses de governo, conta um auxiliar, e enfrentou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). O lado de Maia confirma os quatro contatos. A diferença, na versão do presidente da Câmara, é quanto à forma. Segundo seus assessores, todas as conversas foram tranquilas. O certo é que, aos gritos ou não, Dilma não se deixou emparedar pelo presidente da Câmara. E arrancou dele o compromisso de que não facilitará a votação das propostas. (Zero Hora)