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Após o naufrágio, começam a chegar à praia os destroços. Destroços da Era Lula e da Era Dilma. Chegam na forma de escândalos, revelações, maracutaias e esquemas que corromperam o governo e os políticos.
A cada maré cheia, aparecem cacos de fatos e de evidências obtidos pelas investigações das operações Lava-Jato e Zelotes. Os políticos ficam na praia, esperando para ver se aparece algo comprometedor. Torcem para que o mar profundo do sigilo esconda aquilo que pode comprometê-los. Fazem cara de paisagem. Mas sofrem muito, no íntimo.
Outros ficam com raiva dos governantes no poder. Por exemplo, consta que o ex-presidente Lula teria ficado furioso com a presidente Dilma e com o ministro José Eduardo Cardozo por conta das investigações no escritório do seu filho. Já Eduardo Cunha, presidente da Câmara, tem certeza de que Renan Calheiros, presidente do Senado, está sendo protegido.
A sinalização é péssima. De um lado, o governo seria incompetente para abafar as investigações. De outro, o mesmo governo seria competente o suficiente para abafá-las. Na segunda-feira, a Agência Brasil deu um exemplo do que Lula tanto gostaria. O noticiário sobre as prisões e investigações da Operação Zelotes omitiu, convenientemente, na parte da manhã, o fato de Luís Claudio, seu filho, estar sendo investigado.
O governo e o mundo político são passageiros de uma crise iniciada em 2014 com o petrolão e que está sendo comandada pela generosidade do mar profundo do sigilo. Se aparecerem fatos comprometedores para alguns, o ritmo e os desdobramentos se tornam imprevisíveis. Outros já estão irremediavelmente comprometidos.