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Despesas com abono salarial seguem mínimo e disparam

Enquanto o esforço de fiscalização promovido pelo governo para conter as despesas com seguro-desemprego deve produzir resultados em 2012, o abono salarial tende a ser uma despesa cada vez mais pesada para o governo, sem perspectiva de controle nos próximos anos. Em 2015, o FAT deve desembolsar R$ 21,5 bilhões com o abono salarial, um aumento de 61,6% em relação a 2012. Para receber o benefício, que equivale a um "14º salário", basta que o trabalhador tenha ingressado no mercado formal há no mínimo cinco anos e recebido, em média, até dois salários mínimos no ano anterior. Como a economia continua a gerar empregos principalmente nas faixas salariais mais baixas, a previsão do FAT é de que o número de segurados cresça, em média, 8,7% ao ano entre 2012 e 2015. Além disso, o aumento do salário mínimo acaba por incluir entre os possíveis beneficiários quem antes estava em outros segmentos de renda. (Valor Econômico)