A derrubada de duas medidas provisórias (MPs) que venceram hoje (2) e não foram votadas ontem (1°) no Senado uniu governistas e oposição no debate sobre mudanças no prazos de apreciação desses textos. Os parlamentares, incluindo o presidente José Sarney (PMDB-AP), consideram impossível que a Casa vote uma MP encaminhada pela Câmara com prazo de três dias para o seu vencimento. "Não podemos chegar a ser apenas o órgão sancionador, temos que analisar as medidas com responsabilidade para que o Senado possa dar sua contribuição", afirmou Sarney. Ele acrescentou que já está praticamente fechado um acordo entre os líderes partidárias que estabelece o prazo de 70 dias para a análise na Câmara e de 30 dias para a apreciação dos senadores. No caso de emendas apresentadas ao texto original do governo, tanto a Câmara quanto o Senado teriam mais 20 dias para análise. (Agência Brasil)