As restrições impostas pelos planos de saúde a clientes que precisam de atendimento mais sofisticado e urgente está levando à morte um número cada vez maior dos 50 milhões de usuários cadastrados no sistema. A situação é tão alarmante que mesmo pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), com quadros gravíssimos, têm esperado semanas pela autorização de um procedimento. Essa realidade ficou mais assustadora diante da disputa entre os cardiologistas, que vêm recusando serviços pelos planos, e as operadoras. Eles pedem reajustes dos honorários, mas as empresas se recusam a fechar um acordo. No meio dessa disputa, é o lado mais fraco que está arcando com a fatura – por sinal, já cara, se levadas em consideração as mensalidades pagas todos os meses. (Correio Brasiliense)