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Demissões e afastamentos não são punições, diz ministro-chefe da CGU

As investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) nos ministérios que estão sendo alvo de denúncias de corrupção vão prosseguir, apesar do afastamento de ministros e servidores, disse hoje (18) o ministro-chefe do órgão, Jorge Hage. Ele ressaltou que a mudança de comando nos ministérios e o afastamento de servidores citados nas denúncias de corrupção não paralisam as investigações. "Tudo isso continua, independentemente da exoneração ou demissão de quem quer seja, porque essas medidas de afastamento, pedidos de exoneração, não são punições". Sobre o Ministério da Agricultura, Hage disse a CGU já está investigando a denúncia de que um lobista teria livre trânsito no ministério e ajudava a redigir editais de licitação. O ministro Rossi, que admitiu ter viajado de carona no jato de uma empresa do agronegócio que tem contratos com o governo, não está em questão. "Estamos lá [no Ministério da Agricultura] com uma equipe de auditoria que já recolheu computadores, os processos principais citados nas denúncias. E requisitei, antes da saída do ministro Wagner [Rossi], as fitas do circuito interno onde estariam, segundo a denúncia, a gravação do ingresso frequente de um determinado suspeito lobista", explicou Hage. (Agência Brasil)