Um dos partidos mais atingidos pela criação do PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o DEM, em busca de sobrevivência, trabalha para ter candidato próprio à Presidência da República em 2014. Para isso, a legenda sairá, pela primeira vez, da órbita do PSDB. A cobrança por uma candidatura própria foi feita ontem, em discreta convenção que reconduziu à presidência nacional da sigla o senador José Agripino Maia (RN). Um dos nomes lançados para a disputa foi o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), bastante aplaudido com seu discurso de candidato. – O DEM é um partido que sobrevive porque tem personalidade, firmeza. é melhor ser cabeça de cachorro do que ser rabo de leão. Temos que nos preparar para ter candidato – disse Demóstenes. O DEM, antigo PFL, tem hoje uma governadora, Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte; cinco vice-governadores; cinco senadores; 28 deputados; e 497 prefeitos, nenhum de capital. (O Globo)