O Ministério da Defesa arcará sozinho com cerca de 8% do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento programado pelo governo para equilibrar as contas públicas e frear a disparada dos preços. Investimentos e custeio das Forças Armadas, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero serão enxugados em R$ 4,024 bilhões, redução de 39,5% sobre a parcela contingenciável da pasta (R$ 10,2 bilhões) e de 26,5% sobre o total do orçamento previsto de R$ 15,2 bilhões para este ano. O ministro afirmou, após reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, realizada ontem pela manhã, que vai se reunir com os comandantes das três Forças para dividir o corte e analisar a redistribuição do dinheiro restante.