A coluna Painel, da Folha de S. Paulo, incendeia as especulações sobre o desfecho da aliança PT-PMDB. Diz que “a tese da candidatura própria do PMDB à Presidência num momento de aguda crise política foi um ato calculado. Se a Lava Jato deixar, Eduardo Cunha tentará pavimentar seu caminho ao Palácio do Planalto”.
Segundo a nota, Cunha promove desgastes ao governo e preside a Câmara de olho nas pesquisas de opinião. Mas há colegas no páreo, o vice Michel Temer e o prefeito Eduardo Paes. “Maquiavel ensinava: dividir o adversário é a primeira estratégia para governar”, brinca o presidenciável Aécio Neves.
O recesso não será capaz de arrefecer esse clima, diz o Painel. “Apesar de o governo contar com a pausa do Legislativo para esfriar a temperatura da crise, o grupo de Cunha articula surpresas desagradáveis no recesso”. Brasília está varrida por rumores de todo tipo.