A geração de vagas de emprego com carteira assinada desacelerou pelo terceiro mês consecutivo em julho e o saldo caiu para menos de metade nesse intervalo de tempo, chegando a 140,5 mil postos. Conforme dados do Ministério do Trabalho divulgados ontem, a situação se agravou com a perda de ritmo de São Paulo, líder na criação de empregos. O Estado apresentou o pior desempenho para meses de julho desde 2003, primeiro ano do governo Lula. A insegurança com a nova fase da crise mundial pode estar por trás da cautela dos empresários no mês passado, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. "Não foi tão bom quanto gostaríamos", resignou-se o ministro. Ele havia previsto que o saldo de julho seria próximo ao do mesmo mês do ano passado, mas acabou ficando distante. O Caged apontou um saldo líquido do emprego formal, já descontadas as demissões do período, de 182 mil postos em julho de 2010 – número que depois foi revisado para 219 mil vagas. (O Estado de S.Paulo)