A América Latina está a caminho de se tornar a região mais perigosa do mundo para os jornalistas, com dois países (México e Honduras) que contabilizam quase um quarto dos repórteres mortos em 2010 no exercício de sua profissão, denunciou o Instituto Internacional de Imprensa (IPI).
Segundo a agência Efe, a região, com 31 mortes, concentrou um terço dos 92 jornalistas mortos no mundo em 2010 e foi superada apenas pela ásia, que registrou 35 mortes, disse o IPI em seu relatório anual sobre liberdade de imprensa, centrado este ano na América Latina.
Os números de 2010 são melhores que os de 2009, que marcou um recorde histórico com 110 profissionais mortos, seja por assassinatos ou mortes acidentais durante a cobertura jornalística.