Para a aviação mundial, o cancelamento dos vôos entre a Europa, menos Reino Unido, e os Estados Unidos terá um efeito mais grave no setor do que o atentado das torres gêmeas em Nova York. Os prejuízos potenciais estimados ultrapassam a 140 bilhões de dólares. Mas há quem considere que pode ser ainda maior. Inclusive causando a quebra de empresas áreas. O setor deverá viver a pior crise de sua história.
Apenas a Lufthansa, uma das maiores do mundo, colocou no solo 1/4 de sua frota. No Brasil, os cortes de vôos deverão – no cenário imediato – chegar a 30% . Com ênfase nos voos internacionais. As autoridades brasileiras já estão em contato com as empresas aéreas frente ao cenário desastroso que se apresenta. Uma medida provisória para o setor pode ser editada hoje ou nos próximos dias visando minimizar o impacto da epidemia no setor.