Por acordo entre o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e os partidos, a regulamentação da Emenda 29, que fixa percentuais de investimento em Saúde para União, estados e municípios, deve ser votada no dia 28. Pela proposta, os estados terão que aumentar suas despesas com a Saúde e, por isso, governadores defendem a volta de um novo imposto para custear os gastos do setor. Mas não há disposição política na Câmara para recriar a CPMF. A defesa do governador Sergio Cabral não sensibilizou nem seu partido, o PMDB. Líder da bancada peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) disse que o partido não quer novo imposto. O texto-base da regulamentação da Emenda 29 já foi aprovado pela Câmara, com a previsão de criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), que sucederia a CPMF. Mas faltou votar um destaque do DEM, que retira a base de cálculo da CSS, inviabilizando sua cobrança. O acordo já firmado na Casa entre todos os partidos é a aprovação desse destaque, o que inviabilizaria a volta do imposto. (O Globo)