Vejam a nota do colunista Lauro Jardim na revista Veja deste fim de semana
Base de ficção
A tal base governista, que tanto suga cargos no Executivo, não é lá muito firme. Um estudo feito pelos cientistas políticos Cristiano Noronha e Murillo de Aragão revela que o apoio médio da base nas seis votações mais importantes na Câmara em fevereiro foi de 43% do total de deputados. Em 2008, esse apoio havia sido de 52%.
Ainda não ajudou
Ou seja, até agora a eleição de Michel Temer não se traduziu em coesão da base.
Os mais infiéis
Os dois partidos mais infiéis são justamente os mais gulosos na corrida por cargos. O campeão da infidelidade é o PP: apenas 31% de sua bancada votou com o governo. O vice é o PMDB: 42% dos seus deputados apoiaram os projetos do governo.