Parlamentares da oposição e alguns forçosamente aliados do Planalto viveram na noite de quarta um momento que o PT desfrutou durante os dois mandados do governo de Fernando Henrique Cardoso. Aprovaram um projeto – o da flexibilização do fator previdenciário – cujo o poder destruidor sobre os cofres da União é comparável à criptonita em relação ao Super Homem. E esqueceram que são os candidatos à cadeira hoje ocupada por uma petista. O custo do gesto, caso passe a vigorar no país, ultrapassa a barreira dos trilhões de reais quando analisado a longo prazo. Caciques tucanos atribuíram a conduta a um acordo feito pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante a disputa pela Presidência da República, no ano passado, e negaram qualquer incoerência ao derrubarem uma iniciativa instituída durante a gestão de FHC.
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