A Comissão da Verdade será reforçada com o acervo de 70 mil processos de pedidos de reparação analisados ao longo dos últimos dez anos pela Comissão de Anistia, órgão vinculado ao Ministério da Justiça. Os detalhes da cooperação, prevista em lei, foram acertados ontem, em reunião no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, local escolhido para que os sete integrantes do grupo analisem casos de violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. No primeiro encontro operacional, o coordenador da Comissão, ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alertou que a comissão é de Estado, e que não haverá subordinação ao governo. (O Globo)