A segunda mudança na diretoria da Petrobras na gestão de Graça Foster, prestes a completar 80 dias no comando da empresa, parece indicar duas coisas. A primeira é que a presidente da República, Dilma Rousseff, e Graça passam a ter total controle sobre a companhia, que passa a ter uma diretoria alinhada diretamente com as orientações do Planalto. A segunda é que a estatal estará menos acessível a ingerências políticas diversas do que na gestão de José Sergio Gabrielli durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira grande intervenção de Dilma na Petrobras foi em 2007, então no cargo de ministra chefe da Casa Civil (e presidente do conselho da Petrobras desde 2003), conseguiu tirar Ildo Sauer da diretoria de Gás e Energia. Sauer se opunha a Dilma abertamente, desagradou ao próprio presidente Lula e foi substituído por Graça Foster. (Valor Econômico)